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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Estagiária acusa escola de São Paulo de racismo

Além de exigir indenização por danos morais, a estagiária Ester Cesário, de 19 anos, que afirma ter sofrido discriminação no Colégio Internacional Anhembi Morumbi, na zona sul de São Paulo, quer que a escola crie um comitê sobre diversidade e reveja o ensino da história negra e cultura afro. A estagiária, que é negra, já registrou ocorrência de discriminação racial e estuda entrar com dois processos na Justiça, na esfera cível e trabalhista.

"As ações possíveis têm como fundamento a discriminação racial e assédio moral. Mas esperamos resolver com o colégio no caminho do diálogo", afirma o advogado Cleyton Borges, que a defende. O defensor disse que ainda não há definição do valor da indenização. "Qual o preço do abalo psicológico? Dos danos sofridos contra a honra, a dignidade e a liberdade enquanto mulher negra? Tem ainda o aspecto profissional. Por isso, ainda é cedo para definir a questão do dano."


Ester começou a trabalhar no colégio no início de novembro como estagiária de marketing - a jovem cursa Pedagogia. Ela conta que, no primeiro dia de trabalho a diretora da escola teria reclamado dos seus cabelos. "Como você pode representar nosso colégio com esse cabelo crespo?", teria dito a diretora, segundo a jovem. A recomendação era para que Ester prendesse os cabelos e os alisasse. "Eu também já tive cabelo ruim igual ao seu e alisei", foi outra frase dita, conforme relatou Ester. Dias depois, ouviu outra queixa: de que deveria usar camisas mais longas para esconder os quadris.


Ester registrou a ocorrência no dia 24 e continuou a trabalhar até terça-feira - hoje, entretanto, ela faltou, porque afirma ter sido transferida do atendimento ao público para funções no arquivo da escola. O advogado esteve hoje na escola. De acordo com ele, a direção demonstrou "abertura e sensibilidade", mas não foi possível ter respostas às reivindicações.


Manifestação - A jovem procurou o movimento UNEafro Brasil, que milita pela causa negra. A organização marcou uma manifestação na frente da escola para a próxima terça-feira, às 14 horas. "O ocorrido no colégio é sintético do que ocorre em todo Brasil. A efetivação da lei que prevê a educação da cultura afro nas escolas combateria essa prática", disse o coordenador da UNEAfro, Douglas Belchior.


Em nota, o colégio negou que tenha havido racismo. "Lamentamos profundamente que as instruções sobre vestuário passadas à nossa estagiária de marketing - as quais foram elaboradas com base em critérios puramente utilitários - tenham sido interpretadas de forma equivocada", cita o texto. O colégio ressaltou que adota práticas de inclusão e que está contratando uma consultoria para reconstruir o clima interno com a estagiária. Também negou ter transferido a jovem de função.

Fonte: Diário do Nordeste

Projeto sobre homofobia adiado

Militantes pró e contra o projeto que tramita há 12 anos no Congresso assistiram à reunião

São Paulo. Com o auditório lotado de militantes gays e evangélicos, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado adiou mais uma vez a votação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que criminaliza atos de homofobia. Após quase três horas de debates, a reunião foi encerrada em meio aos gritos de guerra de ambas as frentes.

Lideranças evangélicas puxaram um "Glória, glória, aleluia", dando ares de culto à reunião, enquanto gays e simpatizantes, em minoria, rebatiam: "Nossa luta é todo dia, contra o racismo e a homofobia". A relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP), pediu novo adiamento da votação, com receio de uma derrota que levaria ao arquivamento do projeto, que já tramita há 12 anos no Congresso.

Avanços
Pelos cálculos da petista, se o seu substitutivo fosse votado ontem o placar final seria de 7 x 7, sem nenhuma margem de segurança. Apesar do novo adiamento, senadores enxergaram avanços na discussão. "O debate foi mais tranquilo que das outras vezes", assinalou Marta.

Na saída, o senador Magno Malta (PR-ES) - a voz mais enfática contra o projeto - cumprimentou o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis), Toni Reis, e demonstrou disposição para o diálogo. "Disse a ele que queremos respeito e conviver em paz, ele respondeu que quer o mesmo", relatou Reis.

Segmentos do movimento gay celebraram o adiamento, porque se opunham à votação do substitutivo de Marta, por considerar que ela recuou em questões fundamentais. "O discurso abrandou, é importante que o Estado não se exima. Não querem dar educação nem punição, nenhuma parcela está tão desprotegida como nós", protestou Luiza Habib, da Associação de Pais e Mães de LGBT.

Apesar do racha no movimento, o presidente da ABGLT, Toni Reis, acha que o substitutivo de Marta é o texto possível. "É melhor do que nada para quem só tem um deserto". Para Reis, o maior retrocesso em relação ao texto original é a não equiparação do crime de racismo à homofobia: "Não podemos hierarquizar a discriminação", salienta.

Voz contrária
Durante o debate, Magno Malta - aplaudido por fiéis da Assembleia de Deus - polemizou ao afirmar que "não se pode comparar raça com quem fez uma opção sexual" e que "a nação não é homofóbica".

Os gays reivindicam a equiparação dos atos de homofobia ao crime de racismo, que constava do texto original aprovado na Câmara. "A homossexualidade não é uma opção", rebateu Marta. "Se eu acho que posso curar alguém, isso virou doença. Sem essa compreensão é complicado que tenhamos um avanço", alertou. Ela também ressaltou que o Brasil vive um surto de homofobia, em que os gays são agredidos frequentemente nas ruas. "Nunca vi alguém esfaquear uma pessoa porque é deficiente, isso é raro", afirmou.

O senador Magno Malta havia alegado antes que "portadores da síndrome de Down" também sofrem discriminação e, nem por isso, há uma lei específica que os proteja.

Fonte: Diário do Nordeste

Salvador discute acessibilidade para pessoas com deficiência na Copa

Em Salvador, a Fonte Nova está em obras para receber a Copa de 2014

Debater a acessibilidade com foco nas pessoas com deficiência na Copa do Mundo no Brasil em 2014. Esse é um dos assuntos do III Fórum Copa Brasil 2014 que serão discutidos em Salvador na próxima segunda-feira, às 8h (de Brasília). O evento ocorrerá no Gran Hotel Stella Maris e contará com a presença do ex-músico do Rappa, Marcelo Yuka, que ficou paraplégico após ser baleado em um assalto.
 
Notabilizado como um dos principais compositores dos anos 90, ele falava em suas canções sobre a sociedade, política e injustiças sociais. Yuka irá discutir ações que precisam ser tomadas visando à garantia do espaço dos deficientes durante o Mundial no Brasil.
 
O Fórum também será uma oportunidade para que os participantes conheçam possíveis ações para a Copa do Brasil, baseadas no modelo de preparação das Olimpíadas de 2012. A palestra será ministrada pelo ex-ministro do Reino Unido, Richard Carbon, que atuou no processo da candidatura de Londres aos Jogos Olímpicos do próximo ano.
 
O evento também terá palestra sobre cobertura de megaeventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, no painel Relação com TV e Imprensa em Grandes Eventos Internacionais.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quadrinhos: DC Comics traz novo super herói gay, latino, católico e feliz


Estreou na semana passada nos EUA, no terceiro volume do relançamento da série Teen Titans, da DC Comics, o personagem Bunker, antes conhecido como The Wall. Descolado, feliz e assumido, Bunker criou controvérsias por seu estilo colorido e sem dramas. Miguel Jose Barragan gosta de seus poderes, de sua vida de adolescente e gay. O personagem é católico, mexicano e sua roupa de herói é rosa e roxa. A família dá o maior apoio ao rapaz, fez até festa quando ele descobriu seus super poderes! Se assim como os gays, os donos de super poderes, ou mutantes, sofriam preconceito em casa e precisavam se fechar no armário, o novo herói inaugurou um novo horizonte para a ficção.

Segundo o desenhista Brett Booth, o personagem veio mesmo para dar uma nova visão sobre as diferenças: “Eu diria que o motivo pelo qual Bunker abraça tudo é o fato de ele curtir tudo na vida. Ele de certa forma, acha que não vemos muitos personagens que curtem seus poderes de forma como eu e você curtimos. Acho ótimo ver o drama dos personagens que carregam o fardo daquilo que separa eles da sociedade, mas há também a idéia de que muita gente simplesmente curte e comemora cada dia que os faz diferentes, ao invés de ter medo, angústia ou remorso”.

Fonte: Revista Lado A

Fogo amigo: novo PLC 122 gera onda de protestos dentro da comunidade gay

“Não é o projeto ideal, mas também não temos a força ideal”, resumiu Toni Reis, presidente da ABGLT para a Lado A, por telefone, sobre o substitutivo do Projeto de Lei 122/2006 que criminaliza a homofobia no Brasil e que deve ir à votação nesta quinta-feira na Comissão de Direitos Humanos do Senado. O projeto, retirado do arquivamento pela senadora Marta Suplicy no início do ano, recebeu nova redação e vem causando um mal estar em quase toda a militância. O projeto original pedia a inclusão dos termos orientação sexual, sexo, identidade de gênero, gênero, idosos e deficientes na Lei do Racismo, que já proíbe a discriminação por raça, cor, credo ou origem. A proposta foi trocada por novo texto, por Marta, que assumiu sua relatoria, mas agora grupos acusam que houve ausência de debate com a base, o que incendiou as discussões.

O substitutivo da senadora Marta quer tipificar a homofobia em crimes já existentes como o de injúria, formação de quadrilha, entre outros, além de atuar com mais rigor no mercado de trabalho e prestação de serviços, mas deixa de fora a agressão verbal ou o preconceito verbal. Com isso, gays continuariam sem uma lei específica. A lei também não garante explicitamente que casais gays tenham os mesmos direitos de manifestar afeto do que os casais heterossexuais. Os casos de agressão homofóbica, verbal ou física sem sequelas, continuariam a ser crimes leves, pois o motivo seria considerado como agravante. Apesar da proposta de Marta ter sido escrita em um acordo com as alas evangélicas, com a promessa de que apoiariam o novo texto, o apoio prometido não veio. Marta agora recebe a ingratidão por parte dos aliados, que criticam o seu processo de decisão do novo texto. A senadora se defende afirmando que antes o projeto tinha apenas cinco votos e que agora tem a possibilidade de ser aprovado.

Nesta segunda-feira, após perceber com atraso a insatisfação do público com a nova redação do PLC 122, o Deputado Federal Jean Wyllys prometeu convocar uma reunião extraordinária da Frente Parlamentar LGBT já nesta terça-feira, para decidir se irão apoiar o novo projeto ou não. Segundo ele, foi prometido que a frente seria consultada antes da elaboração final do substitutivo e que as reivindicações de pelo menos três deputados da Frente não foram consideradas. Entre algumas afirmações, o deputado chamou o novo texto de inócuo e de fingimento político. Ele prometeu alterar a redação se o mesmo for aprovado no Senado e chegar à Câmara.

Militantes gays em desacordo com o novo projeto de lei cobram uma posição oficial da ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Na internet, grupos se organizam para protestar contra a nova redação e empunham a campanha #plc122deverdade. Até a família de Alexandre Ivo, menino morto em 2010 pela homofobia e que empresta o nome à lei, já foi colocada na discussão. Toni Reis, que participou de reuniões para a elaboração da proposta, acredita que é preciso calma e afirma que há muitos erros de comunicação. Para ele, toda a discussão ocorrida por conta do projeto de Marta é benéfica, pois o debate está sendo fortalecido.

De fato, parte da confusão é causada por briga política, outra por falta de articulação e por uma ansiedade demasiada. O projeto esta sendo discutido e está andando, o que já pode ser considerado como uma vitória, se tratando do Brasil. Porém, as vítimas da homofobia tem pressa, e a cada dia morrem mais LGBTs por causa da ausência de uma lei que criminalize a homofobia, o que o novo projeto de lei faz, mas se emparrelhando a leis que não funcionam. Mas no caso de homicídios ou tentativas, a proposta aumenta a pena em 1/3, pois atua como agravante. O ideal, sem dúvidas, seria ocupar a mesma importância da Lei do Racismo, que teve efeito prático comprovado. Além de tudo, colocar o preconceito contra homossexuais abaixo da Lei de Racismo em sua importância nominal, parece inoportuno e preconceituoso.

Fonte: Revista Lado A

Violência contra idosos lidera denúncias


Mais da metade das ligações feitas ao disque 100, instrumento utilizado para denúncias de crimes contra os direitos humanos, são relacionadas a maus-tratos de idosos. Em todo o Brasil, isso representa 30.082 casos, entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados da Secretaria de Direito Humanos.

A fim de discutir mecanismos eficazes no combate a esses crimes, foi realizada ontem, em Belém, uma audiência pública com representantes do Conselho Estadual do Idoso, da Secretaria de Estado de Assistência Social, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria Municipal de Saúde, entre outros.

Segundo o promotor Waldir Macieira, que mediou as conversas, existem três principais demandas no combate aos crimes contra idosos no Pará. “Precisamos definir as atribuição de cada órgão no que diz respeito ao fluxo de denúncias que temos recebido, para montarmos então um centro integrado que seja referência na causa e, por fim, garantir o bom funcionamento das notificações compulsórias, implantadas em julho”.

Atualmente, Belém conta com dois centros de referência especializados em assistência social que atendem pessoas da terceira idade, um no bairro do Marco e outro no Comércio. “Fazemos o acompanhamento psicossocial, encaminhando a unidades de saúde quando preciso, mas não temos o poder de realizar investigações mais a fundo das denúncias e isso é algo que queremos solucionar”, disse Consuelo Couto, da Fundação Papa João XXIII (Funpapa).

UNIÃO

Com o mesmo entendimento, Maísa Gomes, representante da Sesma, afirmou que só a união de instituições e poder público será capaz de mudar a situação atual. “Somente este ano, nos dois Hospitais de Atendimento Pronto-Socorro em Belém, registramos 14 casos de violência contra idosos”, citou. Apesar de o número parecer pequeno, ela ratifica que é expressivo por se tratar de uma situação que envolve muitos fatores externos.

“Além da omissão do próprio idoso, há a pressão dos familiares, que utilizam a renda do aposentado como sustento da casa. O mais comum são casos de maus-tratos e negligências”, conta. Por isso, o investimento nos profissionais para que consigam detectar possíveis casos camuflados, abordando e orientando de forma correta as vítimas.

Macieira lembrou que é considerado crime contra o idoso quaisquer maus-tratos ou discriminação. “Fora a legislação prevista no Estatuto do Idoso, todos os demais crimes enquadrados no Código Penal têm agravamento de 1/3 da pena caso sejam cometidos contra pessoas acima de 60 anos”, ratifica.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Rede Globo produz comercial contra homofobia

A Rede Globo vai transmitir ainda no mês de dezembro um comercial produzido em parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e com a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura) para combater a homofobia.

O comercial ficará no ar durante 15 dias e terá 30 segundo. O slogan diz que “discriminar homossexuais é crime. Cidadania, a gente vê por aqui”. Apesar da parceria assistida e aprovada pela presidente Dilma Rousseff (PT) e pela Secretaria de Comunicação da Presidência a campanha publicitária não recebeu dinheiro público e foi financiada pela própria Globo.

Mas o governo federal pretende lançar em 2012, por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH) uma campanha própria, custeada com dinheiro público, para impedir os crimes contra homossexuais.

Sobre o comercial da Globo, ativistas gays protestaram o fato do spot comercial reforçar o estereótipos da  homossexualidade ao mostrar um homem branco, musculoso e de classe-média. Fora isso, eles consideraram o comercial importante para impedir que novos ataques contra gays aconteçam.

Fonte: Notícias Gospel

domingo, 4 de dezembro de 2011

Preconceito? New York Times diz que Raquel Zimmermann não lembra o Brasil por ser loira


“Com seus cabelos loiros e seus olhos azuis, Raquel Zimmermann não lembra o Brasil para a maioria das pessoas”. É com essa frase que pode até ser considerada um tanto quanto preconceituosa que começa o artigo da "T Magazine", revista de estilo do New York Times, sobre a modelo brasileira.

"Bom Retiro do Sul é uma pequena cidade no sul do país onde se estabeleceram imigrantes alemães desde 1800. A cidade de Zimmermann não é muito longe da de Gisele Bündchen. É fácil imaginar que elas dividem um patrimônio genético similar.", diz a publicação tentando justificar seu espanto com o fato da brasileira ter características tão “europeias”.

O editorial fotografado em Fernando de Noronha traz uma entrevista com a gaúcha de Bom Retiro do Sul e uma matéria sobre a mesma. Entre várias informações, a matéria diz que a modelo "não foi criada mergulhada no samba e na água de coco", mesmo ela declarando na entrevista concedida à publicação que "cresceu dançando samba e ritmos latinos".

Zimmermann, de 28 anos, fala na entrevista sobre comida (destaque para o amor da modelo por moqueca!), sua vida no Brooklin, meio ambiente, música e carreira: “Se não fosse modelo seria uma estudante viajando pelo mundo", disse.

Leia a entrevista e a matéria completa aqui

Portadores da Aids ainda lutam contra preconceito

João Lima (nome fictício) descobriu que vive com HIV há seis meses, mas como o próprio parêntese ao lado de seu nome faz referência, o receio de que a revelação atrapalhe seu trabalho, que é diretamente relacionado com o público, faz com que ele não divulgue sua identidade. Independente dos avanços com relação ao tratamento e formas de prevenção ao vírus da Aids, a síndrome sofre com um estigma social que é histórico e ainda atual. Prova disso, os direitos ao trabalho, ao tratamento de saúde e à vida, inerentes a qualquer pessoa, precisaram ser reforçados no ‘papel’ quando dizem respeito às pessoas que vivem com HIV.

Desde a descoberta da Aids, há 30 anos, até os dias atuais, muitas foram as conquistas dos portadoras do vírus HIV, êxito encabeçado, muitas vezes, por ativistas de ONGs que lutam pela quebra do preconceito. O trabalho direto da advogada Cristina Carvalho com a legislação específica às pessoas soropositivas foi iniciado quando prestava assessoria jurídica ao Grupo de Apoio à Prevenção à Aids do Pará (Gapa), uma das primeiras ONGs a trabalhar com a temática no Pará.

Segundo a advogada, a forma como as pessoas ainda veem a doença é um agravante que ocasiona o não cumprimento dos direitos determinados em lei. Através do trabalho que realiza atualmente como presidente da comissão de saúde da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), ela acredita que, apesar de alguns avanços, o preconceito ainda é cristalizado na sociedade.

“Eu trabalho com isso há mais de 20 anos e o que se percebe é que a Aids ainda carrega um estigma muito pesado na questão da moralidade”, afirma. “Cristalizou-se que o HIV é afeito aos homossexuais e às prostitutas e, ainda hoje, esse discurso é muito comum. Essas visões equivocadas fazem com que não se possa mais viver sem a garantia desses direitos que foram conquistados com muita luta”.

Segundo Cristina, as áreas que mais sofrem com o não cumprimento das leis são complementares. No topo do descumprimento, estão as questões trabalhistas e previdenciárias. “Se você vai procurar um emprego e a pessoa pede o teste do HIV como parte do exame admissional, você está diante de um preconceito, até porque é proibido por lei fazer isso”.

No que diz respeito às relações de trabalho, as pessoas que vivem com HIV/Aids têm o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, sendo proibida a exigência do teste de sorologia em exames adimissionais, periódicos ou demissionais. Segundo a legislação, uma pessoa só pode ser obrigada a realizar o teste em casos de doação de sangue, órgãos ou esperma.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projeto em São Paulo ensina balé a cegos

Depois de perder a visão aos 9 anos de idade, Geyza Pereira nunca pensou que fosse poder realizar o sonho de ser bailarina. Hoje, aos 25 anos, ela é dançarina profissional e professora de balé clássico da Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini.
 
Para ela, a realização do sonho começou ao conhecer a professora Fernanda Bianchini, fundadora da escola. Bianchini começou a ensinar dança para cegos em 1995 e desenvolveu uma técnica que permite que as crianças toquem suas pernas e braços para aprender os movimentos.
 
Como Geyza Pereira, a maioria das primeira alunas de Bianchini já passou dos 20 anos. Hoje uma nova geração estuda com elas. Nos seus 16 anos de existência, a escola, que se sustenta com patrocínios e doações, já formou 300 dançarinas.
 
Fernanda Bianchini também fundou uma companhia de dança com suas melhores alunas e sonha em vê-las atuando no exterior.

Fonte: Portal Terra

Paim defende votação de criminalização da homofobia na próxima semana

O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu nesta terça-feira (29) a votação já na próxima semana, na Comissão de Direitos Humanos (CDH), do projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006). Ele anunciou a intenção durante audiência pública para discutir o tema, que, no entanto, acabou frustrada pela ausência de parte dos convidados. A relatora do projeto é a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que não participou do debate.

O PLC 122/2006 amplia a abrangência da Lei 7.716/1989, que trata da discriminação decorrente de raça, religião e origem, para incluir também motivações ligadas a gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O projeto esteve na pauta da CDH em maio deste ano, mas, diante da falta de entendimento para votação, foi retirado para que se tentasse chegar a um texto de consenso.

Participaram da audiência desta terça somente os pastores Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e Wilton Costa, presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política (Fenasp). Também foram convidados o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.

Wilton Costa assinalou que o PLC 122/06 vem sendo debatido no Congresso Nacional há dez anos e, com um “debate falso”, pretende criminalizar a fé das pessoas e a garantia de liberdade religiosa. Ele observou que não há impedimento na legislação brasileira atual à intervenção do Estado contra a violência ou discriminação.

- Nós temos pontuado, ao longo dos anos, todas as fragilidades do processo, todos os vícios inconstitucionais. Aqui no Senado é que temos encontrado a oportunidade de fazer o debate amplo e é importante que todos sejam ouvidos. O nosso apelo a essa comissão é que rejeite de fato o PLC 122 – afirmou o pastor, que prometeu entregar à CDH uma relação de entidades do movimento gay que recebem dinheiro público.

O pastor Silas Malafaia disse lamentar a ausência dos demais convidados, dos movimentos homossexuais e de Marta Suplicy.

- Eu gostaria de dizer que não estamos precisando da ajuda dela [Marta] para ter liberdade religiosa e de expressão. Ah, que pena que ela não está aqui. Eu gosto de falar é na cara, não mando recado – assinalou.
Malafaia repudiou a equiparação dos homossexuais aos negros, por exemplo, como parcela discriminada na sociedade. Segundo o pastor, diferentemente do que ocorre com outros grupos protegidos em lei, no caso do homossexualismo, trata-se de uma escolha comportamental.

- O que é o homossexualismo? É um homem ou uma mulher, por determinação genética, e homossexual por preferência aprendida ou imposta. Não tem ordem cromossômica homossexual. Que paridade esses caras estão querendo? – questionou.

O pastor disse que, mantido o raciocínio, será preciso fazer leis para todos os comportamentos dos seres humanos. Segundo ele, os homossexuais querem ficar livres para acusar outras pessoas de serem homofóbicas.

- Existe uma diferença entre criticar comportamento e discriminar pessoas. Eles querem dizer que a crítica ao comportamento é discriminação. Eu não quero privilégios para os evangélicos. Os que querem eliminar a discordância, amanhã podem querer eliminar os que discordam. Querem liberdade, mas não querem respeitar o direito dos outros. É o grupo social mais intolerante da pós-modernidade – afirmou.

Acusações e críticas

Embratur incentivará turismo de aventura para deficientes

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) lançou nesta terça-feira o programa Turismo Sem Limites, em comemoração ao 2º Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas. O objetivo da Embratur é promover o turismo acessível e para isso trará, ao longo do ano de 2012, turistas com deficiência com um acompanhante dos diversos países que compõe o Mercosul. Inicialmente os turistas selecionados conhecerão os municípios de Socorro, interior de São Paulo, e a capital.
 
De acordo com o órgão, o município de Socorro foi escolhido por ser um destino referência na prática de turismo de aventura adaptado a pessoas com deficiência. A cidade oferece 15 modalidades esportivas completamente equipadas. Há, por exemplo, equipamentos para que, tanto paraplégicos quanto tetraplégicos, façam a cavalgada, passeio de charrete, quadriciclo, rafting, rapel e tirolesa.
 
Já a capital paulista possui um roteiro cultural com acessibilidade. O Turismo Sem Limites também estará focado nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, segundo declaração do presidente da Embratur, Flávio Dino. O programa está alinhado ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançado pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 17.

Fonte: Portal Terra

domingo, 27 de novembro de 2011

São Paulo é líder em denúncias contra homofobia



São Paulo lidera o ranking de denúncias de violência por intolerância recebidas pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – 15% de todas as denúncias recebidas, entre janeiro e outubro deste ano, são de São Paulo.

Com tantos casos, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, defende a aplicação da mesma lei para racismo e homofobia,” já que não há condições de isentar qualquer pessoa seja por agir discriminando e incentivando o ódio contra quem quer que seja”.  Segundo ela, se os crimes racistas são considerados crimes, os crimes homofóbicos também são.

Quem passa pela agressão conhece bem a dor e o trauma que ela deixa. Marcos e Júlio compravam cigarros em um posto de gasolina, na capital paulista, quando foram abordados por dois rapazes.

Cota para deficiente gera nova disputa

O espaço reservado a deficientes físicos em arenas da Copa do Mundo de 2014 transformou-se em polêmica envolvendo autoridades públicas brasileiras sobre os direitos de minorias no evento. A lei nacional prevê número de lugares bem maior que as normas internacionais e que os projetos das arenas. A diferença chega a até 11 vezes mais, como no Maracanã.

Nesta semana haverá reunião sobre o tema entre as cidada-sedes da Copa e o governo. O assunto se arrasta há seis meses, desde que o ministério alertou os donos dos estádios da necessidade de seguir a lei. Enquanto isso, as obras continuaram sem alterações nos projetos.

Responsáveis pelas arenas dizem que a legislação brasileira é exagerada e deveria ser revisada. Mas o governo federal defende que a lei seja cumprida. Assim como os representantes de deficientes. Se a legislação for mantida, haverá alteração em todos os projetos de estádios, com o encarecimento deles. Além dos lugares especiais, serão necessários mais assentos para acompanhantes e mais acessos por rampas. Um estudo do Ministério do Esporte obtido pela Folha mostra o tamanho da diferença de padrão.

O Green Guide, referência na Europa e na Fifa, indica 266 espaços. O documento base norte-americano prevê 351. E a norma técnica brasileira, anterior à lei, exigiria 231 assentos aos deficientes.


"Ninguém é contra os direitos dos deficientes, mas 1.400 vagas para cadeirantes e mais 1.400 para deficientes visuais e obesos em um estádio é absurdo", diz Eduardo Castro Mello, arquiteto do Estádio Nacional, de Brasília.

Campanha sobre Aids visa combater o preconceito

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS é celebrado em todo o mundo no dia 01 de dezembro desde 1987. Neste ano o Ministério da Saúde, lança campanha de enfrentamento à Aids com foco na população de jovens homossexuais sob o ponto de vista de combater o preconceito.
 
No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do próprio Ministério da Saúde. O dia foi instituído como forma de despertar a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a pandemia e promover análises da sociedade e órgãos públicos sobre a doença.

Segundo o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Juliano Silva Melo, o foco da campanha é estimular a reflexão contra o preconceito e a discriminação que a população homossexual, entre os quais os jovens, e de pessoas que vivem com HIV/AIDS sofrem diariamente. E sobre a falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outra, sendo que toda a população pode estar vulnerável ao contato com o vírus. "O HIV pode alcançar todo os grupos populacionais, atinge homens, mulheres, independente de orientação sexual e condições sociais e econômicas", disse ele.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

25 de novembro: Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher .

O drama familiar vivido pela personagem Celeste, interpretada pela atriz Dira Paes, na novela Fina Estampa, da Rede Globo, é um bom exemplo sobre como proceder ao ser vítima de violência contra a mulher. Após anos de sofrimento e inúmeros hematomas, ela dá um basta na violência praticada pelo marido Baltazar, vivido pelo ator Alexandre Nero, e o denuncia à polícia. Preso em flagrante, ele vai preso, como deveria acontecer com todo homem que pratica violência contra o sexo feminino, seja parente ou não.

Existem muitas campanhas e as leis estão mais severas, por isso os números estão diminuindo, mas ainda há muito que se feito. O apoio de familiares e da sociedade aliado a informação é, sem dúvida, a grande arma contra a violência à mulher. Para conscientizar a população sobre esse grave problema social que atinge todo o mundo, dia 25 de novembro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher.

Para a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, a data é uma ótima oportunidade para debater a questão. “As mulheres estão se conscientizando do apoio social que vão receber se resolverem denunciar seus agressores. Isso graças às campanhas e debates promovidos pela mídia em geral. Apesar do tema ter ganhado o horário nobre da TV, muitas mulheres ainda são agredidas e até mortas por seus companheiros”, afirma a médica.

Pesquisa: 68% dos deficientes estão insatisfeitos com função

Foto: Getty Images
A falta de compatibilidade entre a função exercida por pessoas com deficiência, seu grau de escolaridade e capacidade são os maiores fatores de descontentamento no emprego, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (USP). O levantamento junto a 628 trabalhadores com deficiência e 566 sem deficiência mostrou que 68,9% dos profissionais com deficiência têm este sentimento, enquanto entre trabalhadores em geral este porcentual é de 42,8%.
 
A pouca compatibilidade apontada entre capacidade/experiência e função é ainda mais gritante: 62,8% entre profissionais com deficiência contra 34,6% dos trabalhadores em geral. Na verdade, poucos profissionais com deficiência estão satisfeitos com o emprego atual (apenas 57,4%, contra 67,6% do grupo sem deficiência) ou com a carreira (53,6% contra 65,8%), conforme mostrou a pesquisa.

O racismo à brasileira é o principal problema dos afrodescendentes


A luta pelo enfrentamento do “racismo à brasileira” é, inegavelmente, a principal pauta dos movimentos afrodescendentes no Brasil. A afirmação é do coordenador do Círculo da Juventude Afrodescendente das Américas, Richarles Martins, um dos participantes do evento internacional que discute, esta semana, no estado da Bahia, a situação dos povos de origem africana que vivem na Ibero-América.

O Afro XXI foi realizado na capital Salvador até este sábado (19). A expectativa é de que deste evento seja retirada a Carta de Salvador, com propostas de ações práticas para a inclusão dos afrodescendentes nos países da região. Richarles Martins lembra que a discriminação racial atrelada á desigualdade social é uma constante dentro e fora dos territórios brasileiros. “O racismo é estruturante do processo de desigualdade social na realidade Latino Americana e Caribenha. Nesse sentido, qualquer construção de política que tenha objetivo de combater a desigualdade passa pelo enfrentamento ao racismo e, necessariamente, pela garantia da participação da juventude e da mulher afrodescendente nos processos de inclusão e de desenvolvimento”, afirma o coordenador do Círculo da Juventude Afrodescendente.

Seu Jorge diz que sofreu preconceito na Itália


Seu Jorge contou que passou por maus momentos quando visitou a Itália, há sete anos, para filmar o longa “A Vida Marinha com Steve Zissou". Cantor, compositor, ator e empresário, ele passou seis meses morando no país e disse ter sofrido muito preconceito. As informações são do jornal “Extra”.

"Não volto lá nunca mais. O italiano é racista. Eles têm sérios resquícios da colonização que sofreram: não aprenderam a lidar com outras etnias (...) Me maltrataram muito. Lá, percebi que, por ser negro, não era brasileiro, era da África, da Somália. No Brasil, isso também é forte ainda, viu? Não tem um negro na publicidade desde que o Sebastian da C&A saiu. Pode ter um negão fazendo um comercial, mas garoto-propaganda, não", lembrou Seu Jorge.

Super bem sucedido, Seu Jorge revelou também que não tem mais nenhum desejo material para realizar e que por isso sua maior vontade atualmente é ver suas três filhas na faculdade: “Elas vão ser um marco na minha família, na nossa árvore genealógica. A primeira geração que não precisará sofrer com a violência e com o preconceito para conhecer o mundo".

Frequentemente os carrões de Seu Jorge param na mídia, que fica encantada com os veículos de luxo que ele possui em sua garagem no Morumbi, bairro nobre de São Paulo. "Tenho lá meu Porsche, minha Lamborghini, mas trabalhei demais para isso. Ralei!", diz Seu Jorge, que nasceu em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e foi criado no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Fonte: Primeira Edição

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Internautas repercutem Dia da Consciência Negra no Twitter

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado neste domingo, 20 de novembro, foi comemorado em todo o País com manifestações artísticas e atividades recreativas. A data, criada para promover uma reflexão sobre as consequências da escravidão no Brasil, remete ainda ao tema de inserção do negro na sociedade brasileira.

No Twitter, os internautas repercutem a comemoração com as expressões 'Viva Zumbi' e 'Palmares', além da hasthag 'Consciência Negra', que alcançou o topo do Trending Topics nacional. As expressões estão associadas ao líder negro Zumbi, último resistente da escravidão no Quilombo dos Palmares.

No microblog, não faltam demonstrações de apreço pelo Dia. "Zumbi rei dos palmares grito de dor, liberdade. Zumbi rei dos palmares um lutador, líder de valor. Viva Zumbi" e "Por uma sociedade sem discriminações e preconceitos, pela igualdade! Viva Zumbi dos Palmares! #Dia da Consciência Negra!", estão entre os posts.
 

A apresentadora Regina Casé também prestou sua homenagem ao Dia da Consciência Negra reverenciando o casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araújo. Na rede, ela publicou uma foto do casal e escreveu: "Porque eles são lindos,conscientes e queridos! #diadaconsciencianegra".

Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Funk, álcool e homofobia causam investigação em Fina Estampa

Personagem de Marcelo Serrado, Crô, é frequentemente hostilizado pela turma do vôlei de praia

A novela Fina Estampa (Globo) está sendo investigada por abusar de cenas com bebidas alcoólicas.
A ONG Instituto Brasileiro Contra Fraudes denunciou a obra de Aguinaldo Silva ao Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro. O órgão analisou e acatou as denúncias e prometeu investigar o folhetim.

O Instituto contou quantas vezes bebidas alcoólicas apareceram em apenas duas semanas da novela. A ONG chegou a impressionante marca de 50 cenas em que vinho, cerveja e uísque apareciam sendo consumidos.

O documento ainda acusa a novela de discriminação contra o homossexual Crô, interpretado por Marcelo Serrado, que é frequentemente chamado de “bichona, biba maldita e bicha dos cachorrinhos frescos”.

A investigação se estende também a personagem Solange (Carol Macedo), a adolescente que dança funk em roupas minúsculas ao som da música Danada, Vem que Vem.

As informações são da coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo, deste sábado (12).

A Globo não respondeu aos contatos do R7 para confirmar a investigação.

Fonte: Portal R7

sábado, 5 de novembro de 2011

Tecnologia ajuda deficientes visuais

Lucas Radaelli, de 20 anos, é estudante de ciências da computação e faz estágio na Universidade Federal do Paraná. Muito ativo na internet, tem perfis no YouTube, Twitter e Facebook, em que posta vídeos, fotos e informações sobre seu cotidiano. A única diferença entre ele e a maioria dos seus amigos é o fato de ser deficiente visual. Por motivos ainda desconhecidos, Lucas nasceu cego do olho esquerdo e, aos quatro anos, teve um descolamento de retina no outro olho, perdendo completamente a visão. Hoje, com a ajuda de smartphones e afins, consegue levar uma vida sem tantas restrições. Aqui, ele conta como a tecnologia está mudando a vida dos cegos de 20 e poucos anos conectada com o mundo digital.

DIÁRIO_ Como foi a sua educação e quais foram as maiores dificuldades neste período?

LUCAS RADAELLI_ Sempre estudei em escolas normais. Meus pais me deram um notebook na quarta série e eu conciliava os estudos com materiais digitais com os em braille. Meus pais ainda escaneavam todos os livros e faziam adaptações para que eu pudesse entender totalmente o conteúdo. Por exemplo, se havia uma imagem no meio do livro, eles a descreviam. Mas o processo de escanear os materiais para que eu os tivesse em formato digital não era rápido, demorava muito. Acredito que essa foi uma das maiores dificuldades.

Quais são os principais benefícios da tecnologia na sua vida hoje?

Existe uma frase que diz: “A tecnologia torna as coisas mais fáceis para as pessoas. Para as pessoas com deficiência, torna as coisas possíveis”. Eu realmente gosto desta frase porque  ela resume bem o que é a tecnologia para mim hoje. Os cegos usam o computador com a ajuda de um programa chamado leitor de telas. Com comandos no teclado (nunca usamos o mouse), navegamos nas opções disponíveis. Cada comando dado tem uma resposta em áudio do leitor de telas, que lê o texto selecionado, o item de menu e por aí vai. Como disse, uso um notebook para estudar desde a quarta série. Agora, com o iPhone, tenho a ajuda da tecnologia em qualquer lugar. Por exemplo, quando chego em um restaurante e não tem cardápio em braille, vejo as dicas que as pessoas deixaram no aplicativo da rede social 4Square e  escolho meu prato.

Amazonas Film Festival exibe filmes para pessoas com deficiência

Foto: Divulgação


Manaus - Neste sábado (05) e terça-feira (08), às 9h30, o palco do Teatro Amazonas será modelo de inclusão para pessoas com deficiência durante o 8º Amazonas Film Festival. A acessibilidade será oferecida através dos serviços de audiodescrição, para deficientes visuais, e Tradução em Libras, para deficientes auditivos nas exibições dos longas: “Tropa de Elite 2”, de José Padilha, 16 anos, no sábado (05) e “Meu Malvado Favorito”, de Pierre Coffin, na terça-feira (08). O 8º Amazonas Film Festival é promovido pelo Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Cultura, com patrocínio máster da Coca-Cola. Todas as sessões são entrada franca.

Desde 2009, os recursos são oferecidos pela Secretaria de Estado da Cultura em grandes eventos, como é o caso do Festival de Ópera e Concerto de Natal. No ano passado, o Amazonas Film Festival acrescentou em sua programação a “Mostra Outra Visão do Cinema”, com o intuito de promover a inclusão de pessoas com deficiência. “A ideia é fazer com que o público possa participar do festival, independente da condição física: cadeirantes, deficientes auditivos, deficientes visuais. A “Mostra Outra Visão do Cinema” é uma das formas que encontramos para dinamizar a difusão cultural ao povo Amazonense”, afirmou o secretário de cultura, Robério Braga..

Em Pernambuco, Ministério Público lança campanha contra o racismo

Uma campanha foi lançada no Recife, nesta sexta-feira (4), para estimular a população a denunciar casos de racismo – um crime inafiançável. A ideia é do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e prevê a distribuição de trinta mil cartilhas.

A ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou da solenidade. Ela afirma que os crimes de racismo ainda são muito frequentes no Brasil. "Na medida em que campanhas como essa acontecem, eu acredito que isso vai encorajar as pessoas a denunciarem", diz.

Racismo é tratar alguém de forma diferente, inferior, por causa da cor da pele. Então, por exemplo, impedir ou limitar a entrada em qualquer ambiente, proibir o uso de um transporte, dificultar o acesso a um cargo público de pessoas negras, ofender a dignidade fazendo xingamentos. A campanha é para estimular que os casos sejam denunciados, e que todas as vítimas procurem a polícia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Preconceito fica de lado e mulheres conquistam espaço nas obras

Não é muito comum ver mulheres trabalhando em canteiros de obras, mas essa realidade pode mudar. Conforme a lei nº 4.096, de 13 de outubro de 2011, de autoria da deputada estadual Mara Caseiro, obriga que as mulheres tenham direito a 5% das vagas nos canteiros de obras licitadas pelo poder público.

“O projeto serve até mesmo pra gente mudar o conceito de que mulheres são do sexo frágil, acredito que cabe a elas decidirem se compete ou não”, declara a deputada. A jovem Jéssica Gonçalves Barbosa, de 19 anos, que já trabalhou em vários canteiros de obras, concorda com o ponto de vista da parlamentar e acrescenta, “Tranquilo não é, mas damos conta do serviço”.

Jéssica está desempregada no momento e garante que não pensaria duas vezes em aceitar um trabalho na construção civil novamente. “O serviço é pesado, trabalhávamos de domingo a domingo até às 19h, mas eles pagam bem, compensa”, garante a jovem, que tem dois filhos pequenos e está a procura de um emprego.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Miss Plus Size Carioca diz que foi vítima de preconceito por causa do seu peso


Quando ouviu o cerimonialista anunciar o seu nome, a candidata de número 30 não conseguiu conter o impulso de levar as mãos ao rosto , emocionada. Gessica Carneiro, de 21 anos, acabava se tornar Miss Plus Size Carioca 2011.
Divididas em duas salas, que viraram camarins improvisados, as participantes corriam contra o tempo antes do desfile. Pausa, somente para um lanchinho. No cardápio de algumas concorrentes, havia até pizza com refrigerante.

O concurso começou com um animado desfile de maiô, com participação intensa do público, que respondia com aplausos e gritos a cada passo das candidatas. Em seguida, elas desfilaram em traje de gala, com longos vestidos e maquiagem e penteados caprichados.

Casos de violência sexual infantil em Manaus crescem em 2011

O número de casos de violência sexual contra menores de idade até setembro deste ano em Manaus é maior do que os registrados durante todo o ano de 2010. Enquanto o último ano teve 661 casos, os nove primeiros meses de 2011 já registram 694. A informação é de um balanço realizado pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Adolescente (Depca).

No último ano, 1.124 casos de violência física e psicológica foram registrados na Depca. Até setembro de 2011, os números chegam a 886. Os casos de exploração do trabalho infantil permanecem os mesmos: quatro registros por ano. Já outros crimes como corrupção de menores, descumprimento de acordo judicial, fornecer bebida alcoólica para menores, entre outros previstos pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), já chegam a 1086 registros, contra os 795 de 2010.

domingo, 23 de outubro de 2011

Ato contra câncer de mama reúne centenas de mulheres em Salvador

Centenas de mulheres participaram de caminhada do Outubro Rosa na manhã deste domingo (23), no Dique do Tororó, em Salvador. A mobilização levanta a bandeira da campanha de combate ao câncer de mama. A ação visa conscientizar mulheres a realizarem exames preventivos, sendo a mamografia o principal deles.

A multidão esteve acompanhada de um trio elétrico durante todo o percurso, finalizado na Praça Mário Brasil, no bairro Tororó. O ato foi organizado pelo Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer, do Hospital Aristides Maltez – HAM e pela Liga Bahiana Contra o Câncer (LBCC). Este ano, o lema da caminhada foi “Câncer tem cura, desde que detectado no início”.

Fonte: Portal G1

Núcleo para atendimento a vítimas de homofobia é inaugurado em BH

Um núcleo para atendimento à população LGBT foi inaugurado nesta quinta-feira (20) na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No local, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais podem formalizar denúncias de homofobia.

O Núcleo de Atendimento e Cidadania (NAC) vai funcionar na sede da Divisão Especializada de Crimes contra a Mulher, Idoso e Portador de Deficiência, localizada na Rua Paracatu, 822, no bairro Barro Preto, entre 8h e 18h30.

De acordo com a Polícia Civil, a delegada titular da Divisão, Margaret de Freitas Assis Rocha, ressaltou a importância do núcleo para incentivar o respeito “sem qualquer distinção em relação à identidade de gênero e orientação sexual" e para coibir atos de violência.

Fonte: Portal G1

Deficiente visual é impedida de fazer prova do Enem no Rio Grande do Sul

O desejo de ingressar no curso de psicologia da jovem Eduarda Bittencourt Nogueira, 20 anos, deverá ser adiado por mais um ano. Deficiente visual, ela foi impedida de realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devido à falta de exames em braile. As informações são do clicRBS Rio Grande.

A estudante chegou dentro do horário ao local de prova, no Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller, em Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul. Nas mãos, ela portava o comprovante de inscrição, que lhe conferia o direito de receber uma prova especial.

Segundo a estudante, que estava acompanhada da irmã e do cunhado, os fiscais de prova informaram que havia testes em braile na escola.

— Eles disseram que não tinha mais provas, mas que eu poderia entrar com outra pessoa, para que lessem a prova para mim e marcassem no cartão de respostas. Mas isso não é o correto. Eu me preparei o ano todo para fazer o teste sozinha. É um direito meu — justifica a estudante.

Eduarda explica que outras três colegas, também deficientes visuais, conseguiram fazer o teste em outros locais de prova do município.

Por telefone, a coordenação do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe), órgão responsável pela distribuição e aplicação das provas, evitou falar sobre o assunto. Segundo Everton Oliveira, coordenador do órgão no Estado, a responsabilidade é do Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que realiza o exame no País.

Fonte: Diario Catarinense

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nordeste não é Calabar: polícia tem dificuldades para pacificar áreas das novas bases

Rua Correia do Sul, Campo do Areal, Vila Memeia e Rua 11 de Novembro (sent. horário)

Se a polícia entra na Vila Memeia, no Nordeste de Amaralina, os traficantes revidam à base de tiros. No Campo do Areal, também no Nordeste, o futebol volta e meia é interrompido por brigas entre traficantes. Na rua Coreia do Sul, o tráfico ainda mantém as vendas movimentadas.

Na vizinhança das três Bases Comunitárias de Segurança (BCS) do Nordeste e Santa Cruz, inauguradas em 27 de setembro, a pacificação ainda não é uma realidade visível. Nos primeiros dias após a instalação das bases, já houve duas tentativas de homicídios e registro de troca de tiros de traficantes com rivais e também com a polícia.

A diferença do que houve após a implantação da BCS no Calabar, em abril, é uma prova de  que a  instalação de cada unidade terá suas particularidades. No Calabar, paira o sossego - nenhum homicídio ou tentativa foi registrado em quase seis meses.

“Aqui até tem um ou outro que vende droga, mas tem seis meses que não vejo sair um defunto desse lugar”, conta uma comerciante do bairro que, mesmo dizendo estar vivendo em paz, prefere não ser identificada. “Infelizmente, não sabemos até quando isso vai durar”.

O capitão Marcelo Pitta, chefe do Departamento de Imprensa da Polícia Militar, aponta a geografia e a cultura populacional dos bairros como fatores que influenciam na diferença. 

“O Nordeste é um desafio maior, pois compreende uma região de três bairros. O processo de implementação das bases passa por redirecionamentos, focando a interação com a comunidade. Não é algo que acontece de um dia para outro”.

sábado, 15 de outubro de 2011

Jovem diz que teve braço quebrado ao recusar beijo no RN


Uma jovem de 19 anos teve o braço quebrado após uma discussão em uma casa noturna de Natal (RN). Ela disse que foi agredida depois de se recusar a beijar um rapaz.

As câmeras do circuito interno do local flagraram o momento da agressão, no dia 30 de setembro (veja abaixo vídeo postado no YouTube). Segundo informações do "Jornal da Band", a defesa do rapaz diz que o vídeo foi editado e que não mostra que ele foi agredido pela jovem momentos antes.

Nas imagens, a estudante de direito discute com o rapaz e é jogada no chão. Em seguida, o agressor aproveita a confusão para fugir --ele paga a conta rapidamente e vai embora.

A jovem postou uma foto do braço em sua página no Facebook. Ela precisou passar por uma cirurgia.
A polícia já ouviu os envolvidos, mas o inquérito não foi concluído.


Fonte: Folha

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aplicativo permite a cego escrever em tablet


Pesquisadores americanos criaram um programa que permite a cegos escrever em braile em um tablet.

O software foi desenvolvido por Adam Duran, da Universidade Estadual do Novo México, durante um programa de verão na Universidade de Stanford.

A ideia do aluno era desenvolver uma tecnologia que ajudasse deficientes visuais a, por exemplo, tomar notas em sala de aula ou anotar o telefone de alguém no meio da rua.

Hoje em dia os aparelhos que ajudam cegos a escrever em Braile são muito caros e pouco práticos. O Braile é um código relativamente simples, com cada caractere sendo uma variação de seis pontos – calombos – arranjados em uma matriz 2X3. Os cegos leem sentindo os calombos nos seus dedos.
Os aparelhos que escrevem na linguagem parecem um notebook sem monitor, com oito teclas: seis para digitar os caracteres, uma para deletar e um cursor.

Duran e seus orientadores pensaram então em uma forma de transpor essas oito teclas para uma tela touchscreen. O desafio era: como os deficientes visuais poderiam saber onde estava cada tecla, sem senti-la?

A solução foi bastante simples: fazer com que a teclas se ajustassem aos dedos do usuário. Com o programa, basta tocar a tela com os oito dedos ao mesmo tempo para criar os locais das teclas braile. A partir daí, já é possível começar a digitar. Caso o usuário “se perca”, basta erguer as duas mãos da tela e colocar os oito dedos novamente para criar um novo padrão de teclas.

Com um movimento para a lateral, deslizando, também é possível escolher um teclado de letras, números ou até mesmo símbolos especiais.

A vantagem é que as teclas virtuais acomodam dedos de diferentes tamanhos, e se moldam à posição de escrita desejada. Por enquanto, os pesquisadores afirmam que há alguns impedimentos técnicos e legais, mas que, em breve, pode ser possível baixar o aplicativo para escrever em Braile e utilizá-lo em seu tablet pessoal – como iPad.

Fonte: Exame

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Racismo em boate de Niterói gera indenização de R$ 4 mil

Um segurança de uma casa noturna de Niterói vai receber R$ 4 mil de indenização por dano moral de um cliente que o insultou com palavras racistas.

Fábio do Carmo conta que, ao tentar separar uma briga entre dois jovens, um deles, chamado Dílson Pinheiro, o chamou de “macaco” e “crioulo escravo”. A decisão é da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que manteve a sentença de primeiro grau.

Para o relator do processo, desembargador Sergio Lucio de Oliveira e Cruz, houve o crime de injúria por preconceito.

“Importa dizer, ainda, que a alegação do réu de xingar seu ofensor, numa tentativa de livrar-se das agressões, é digna de lástima e demonstra que a conduta adotada foi pautada na total ausência de respeito ao ser humano. De tudo o que foi dito e apurado, constatam-se presentes os requisitos ensejadores da responsabilidade civil: conduta injuriosa, nexo de causalidade e dano de natureza moral.”, destacou.

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Justin Bieber apóia campanha solidária no Brasil


Justin Bieber aproveitou sua passagem pelo Brasil para realizar uma ação solidária. O cantor canadense, de 18 anos, gravou um depoimento para a campanha Teleton 2011, que tem como objetivo arrecadar fundos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

A foto dos bastidores da gravação, em que Bieber aparece segurando o mascote Tonzinho nas mãos, foi divulgada no Twitter pelo perfil oficial do Teleton. A campanha será realizada entre os dias 21 e 22 de outubro.

Justin Bieber está no Brasil desde a noite de segunda-feira (3). Na noite deste domingo (9) ele realiza seu quarto show no país. A apresentação será realizada no estádio do Morumbi, em São Paulo, onde já se apresentou no sábado (8). Ao todo, o ídolo teen fez quatro shows no Brasil.


Fonte: Revista Quem

domingo, 9 de outubro de 2011

Agressores de mulheres terão que usar tornozeleiras em MG


Homens que forem obrigados pela Justiça a manter uma distância mínima das mulheres ou das ex-companheiras por agressões no relacionamento serão obrigados a utilizar tornozeleiras eletrônicas em Minas Gerais. De acordo com o secretário de Defesa Social, Lafayete Andrada, o aparelho, que anteriormente era utilizado em presos beneficiados pelos regimes aberto e semiaberto, vai monitorar os passos do enquadrado na Lei Maria da Penha.

"As tornozeleiras são todas ligadas a GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês). Na central de monitoramento, você sabe onde o agressor está. E se a tornozeleira for rompida, ela apita. Isso permite que seja feito efetivamente o afastamento do agressor da vítima", afirmou. Andrada disse ainda que a medida está em fase de licitação, mas a previsão é de que elas possam ser implementadas a partir de janeiro de 2012. "É um avanço, um ganho que a Lei Maria da Penha passa a ter. É um sistema de monitoramento do marido porque já existia a possibilidade de afastar o marido de sua companheira, mas era difícil de se monitorar isso. Com a tornozeleira é fácil monitorar se o afastamento está sendo cumprido", disse.

A notícia agradou uma vítima. A funcionária pública, que preferiu não ser identificada, sofreu agressões do marido durante seis anos de casamento, mas disse que tinha medo de denunciar. "Com 20 dias que eu estava morando com ele, surgiu a primeira agressão. Eu estava grávida de seis meses e ele ainda montou em cima da minha barriga e me estrangulou", afirmou. Mesmo amparada pela legislação, ela disse que as agressões só cessaram após a separação. "Registrei duas ocorrências baseada na lei. Tentamos continuar juntos, mas depois que ele começou a agredir os meus filhos e aí eu tive que denunciar".

A mulher procurou ajuda no Núcleo de Apoio a Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV) e conseguiu acompanhamento psicológico e proteção. Segundo ela, o uso da tornozeleiras poderá evitar que outras pessoas continuem a sofrer agressões e humilhações mesmo depois da separação. "Ele vai ficar constrangido pelo uso da tornozeleira, todos vão olhar para ele e vão identificar um agressor", afirmou.

Somente no primeiro semestre deste ano, 800 mulheres vítimas de agressões procuraram o NAVCV em busca de apoio psicológico e abrigo. Segundo a Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais, no ano passado foram registrados 81.503 casos de agressões contra mulheres no Estado - uma redução de 2,7% em relação a 2009, quando houve 83.785 ocorrências.

sábado, 8 de outubro de 2011

Monumentos de Salvador aderem a campanha Outubro Rosa

Escultura das Gordinhas - Reprodução/TV BAHIA

Quem passou por alguns prédios e monumentos de Salvador, percebeu que eles estão com iluminação especial, de cor rosa. É o caso do hospital Santo Amaro, no bairro da federação, e das Meninas do Brasil, as esculturas das gordinhas, feitas pela artista plástica Eliana Kértez, que ficam no bairro de ondina. A iluminação é em homenagem ao outubro rosa, o mês de combate ao câncer de mama.

Lauro de Freitas também adere à campanha
Paisagens da cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, ganharam iluminação rosa em homenagem a luta contra o câncer de mama. O barquinho na entrada do município, o Restaurante Popular, a Igreja da Matriz e as duas passarelas da Estrada do Coco são alguns dos pontos da cidade que receberam as luzes da campanha mundial Outubro Rosa, que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para prevenção da doença.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que no primeiro semestre de 2011 foram realizadas 2.234 mamografias, feitas principalmente em mulheres entre 50 e 69 anos, faixa etária de maior risco, segundo os especialistas. No segundo semestre, o projeto Ação de Cidadania foi realizado entre 4 a 10 de julho, em Lauro de Freitas. Foram feitas 426 mamografias durante o projeto.

Fonte: Portal G1

Por campanha, 100 mil trocam perfil do Facebook por desenho animado

Em 24 horas, 100 mil pessoas mudaram suas fotos no Facebook por um desenho animado para aderir a uma campanha contra a violência infantil.

A ação foi lançada pelo Blog Insoonia e apoiada pela empresa de marketing O Melhor da Vida, e pede que usuários da rede social troquem seu perfil pela imagem de um personagem de desenho animado ou de história em quadrinhos. A ideia é manter a nova foto até o Dia das Crianças.

Em 24 horas, 100 mil usuários trocaram seus fotos de perfil (Foto: Reprodução)

Segundo Jorge Nahas, presidente da empresa, o objetivo da campanha é mostrar que tem muita gente que se preocupa com a violência infantil. “Nossa ideia é, por meio das redes sociais, evidenciar que existe muita gente que se importa com as crianças e que querem dar a cara e mostrar que se preocupam com o país”, disse.
Fonte: Portal G1

FIFA continua ameaçando direito de idosos e estudantes brasileiros

A Fifa anunciou ao governo brasileiro que não vai aceitar o prejuízo resultante da meia-entrada concedida a idosos e estudantes para os jogos da Copa do Mundo de 2014. O órgão estima que poderá deixar de faturar cerca de R$ 180 milhões, caso o benefício seja concedido.

A meia-entrada é dos principais pontos de desacordo entre o governo e a entidade máxima do futebol na chamada Lei Geral da Copa. Em encontro com o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, a presidente Dilma Rousseff disse que não poderia interferir nas regras da meia-entrada no Brasil por se tratar de um benefício previsto em leis estaduais.

Dilma terá dificuldades para sustentar sua posição, pois a Câmara dos Deputados acaba de aprovar o Estatuto da Juventude, que torna a meia-entrada um benefício nacional para os estudantes de 15 a 29 anos. Com isso, a esfera federal também pode interferir.

A FIFA lucrou US$ 4,1 bilhões (R$ 7,3 bilhões) na realização do Mundial de 2010, na África dão Sul. Na média, os ingressos custaram cerca de US$ 135, aproximadamente R$ 255. Como o texto da proposta de legislação dá a Fifa liberdade para decidir sobre o valor cobrado do público, há a possibilidade de os custos da meia-entrada serem repassados no valor final dos ingressos.

Fonte: Correio do Brasil

Se fosse um país, Salvador seria o 3ª com maior número de homicídios

Imagine todos os países do mundo. A gente ajuda: para as Nações Unidas (ONU), são 193. Imaginou? Agora, pire aí: se Salvador fosse um país, deixaria 191 pra trás e ocuparia a 3ª posição mundial em taxa de homicídios, atrás apenas de Honduras e El Salvador.

De acordo com dados de 2010, Salvador tem uma taxa de 61,26 mortos para cada 100 mil habitantes. Em série de reportagens sobre a violência na capital baiana publicada em julho deste ano, o CORREIO, usando estudos da ONU, já havia destacado que a cidade ocupava essa triste posição.  Na quarta-feira, as Nações Unidas lançaram estudo atualizado, mas Salvador se manteve na mesma posição. 

Ainda que se considere a taxa do primeiro semestre de 2011 (57,11 homicídios/100 mil habitantes), a capital baiana continua na mesma posição, atrás somente de  Honduras (82,1) e El Salvador, (66), ambos países da América Central.

Para o representante regional do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Bo Mathiasen, responsável pela divulgação dos dados, mundiais, o índice de Salvador é elevado e traz sérios danos para a população, inclusive com a alteração de rotinas dos moradores. “É uma taxa elevada que deveria ser analisada mais de perto. Nas regiões onde ocorrem as maiores taxas de homicídios, se tem também níveis de violência muito graves. Por trás dos índices de homicídios estão as altas taxas de violência”, explica Mathiasen.
Para as pessoas que vivem nesses locais, a sensação de frustração e de insegurança são elevadas. “Todo esse quadro gera um nível de insegurança muito grande. Afeta todos os níveis do cotidiano dos moradores que passam a viver com medo e apreensão”, complementa.

Brasil
O estudo do UNODC, intitulado Estudo Global de Homicídios 2011 coloca o Brasil como o país que tem o maior número de homicídios do mundo, em números absolutos, com 43.909 mil pessoas assassinadas de forma violenta em 2009. 

Com taxa nacional de 22,7 homicídios por cada 100 mil/habitantes. o país ocupa a terceira posição na América do Sul,  atrás da Venezuela (49) e da Colômbia (33,4).

Bom exemplo 
Ainda segundo o relatório, São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, apresentou uma redução no índice de homicídios. De acordo com o relatório, em São Paulo os assassinatos caíram, por grupo de cem mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009.

Para o representante do UNODC, a diminuição ocorrida em São Paulo é resultado de ações como o reforço do policiamento nos horários e locais em que os crimes mais ocorrem. O fechamento de bares durante a madrugada e blitze para verificar se as pessoas estão armadas são outras táticas que deram resultado.

Em Salvador, entre 17 de janeiro e 10 de julho deste ano, conforme matéria publicada no CORREIO, mil pessoas foram assassinadas na capital baiana e Região Metropolitana. O número foi obtido através dos boletins diários disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Segundo o governo do Estado, o primeiro semestre apresentou uma redução de 16 % no número de homicídios.

“A maioria dos homicídios ocorre em bares, praças e ruas, não é dentro dos domicílios. Outro fator é o crime organizado, principalmente o narcotráfico. Onde o tráfico é mais intenso, as taxas são maiores”, destaca o representante do UNODC.

Para fazer o combate, segundo ele, é preciso primeiro fazer um diagnostico, mapeando os locais e horários onde ocorrem os crimes. O representante também destacou que iniciativas como o policiamento comunitário normalmente dão bons resultados.  São os caso das UPPs no Rio de Janeiro e das Bases Comunitárias em Salvador.

Fonte: Correio da Bahia

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lei tolerância zero para bullying gera polêmica

Uma rigorosa legislação antibullying que entrou em vigor nesta quinta-feira, 1, no Estado de Nova Jersia, EUA, está provocando polêmica entre educadores. Seguindo diretrizes da Carta de Direitos Antibullying, cidades e condados estão adotando um arsenal variado de medidas, como permitir a alunos recorrer anonimamente a um serviço semelhante ao Disque-Denúncia para acusar colegas de assédio ou tornar obrigatórias aulas sobre o tema mesmo para crianças do jardim da infância.

A lei surgiu como reação ao suicídio, em setembro do ano passado, de Tyler Clementi, aluno da Universidade Rutgers. Tyler, de 18 anos, pulou de uma ponte depois que um colega colocou na internet um vídeo no qual ele beijava um homem.

De acordo com reportagem publicada pelo The New York Times, a Carta de Direitos exige das autoridades a adoção de políticas abrangentes contra o bullying (descritas em 18 páginas). Cada escola terá de designar um especialista antibullying para investigar denúncias; haverá um coordenador para essa área em cada distrito no qual a rede de ensino é dividida; à Secretaria Estadual de Educação caberá a tarefa de analisar as políticas adotadas, atribuindo notas às unidades no seu site.

Segundo superintendentes da rede, educadores que não atenderam a essas determinações perderão a licença para trabalhar.
Aplaudida por muitos pais e professores, a lei tem recebido críticas de técnicos. “Acho que ela passou bastante dos limites”, disse ao NYT Richard G. Bozza, diretor executivo da Associação dos Diretores de Escolas de New Jersey. “Agora a gente terá de policiar a comunidade 24 horas por dia. Onde estão as pessoas e os recursos para fazer isso?”

Fofocas, rumores e insinuações

Outra preocupação dos administradores é a de que, ao tornar as escolas legalmente responsáveis por impedir o bullying, a Carta de Direitos abras as portas para processos de vítimas de assédio e de suas famílias.

Os defensores da lei afirmam que as escolas precisam mudar a atuação à medida que os conflitos se espalham das cafeterias e corredores para as mídias sociais, tornando os efeitos do bullying muito mais graves.

“Não é mais aquela coisa tradicional do grandão dizendo no pátio: ‘Você vai fazer o que eu mandar’”, disse ao NYT Richard Bergacs, assistente de direção no colégio North Hunterdon High, na cidade de Clinton. Bergacs, que investiga meia dúzia de denúncias de bullying por mês, disse que a maioria delas envolve tanto confrontos na escola quanto comentários na internet. “São fofocas, rumores, insinuações – e as pessoas ficam loucas com elas.”

MORTE DE ESTUDANTE DEMONSTRA PRECONCEITO CONTRA A MULHER

O assassinato de Suênia Sousa Farias, 24 anos, pelo professor de Direito Rendrik Vieira Rodrigues, é uma demonstração de violência contra a mulher, na avaliação da Secretaria de Políticas para as Mulheres. De acordo com a secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, "ele (professor) disse: 'não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém', então vem aí o sentido da posse, do domínio do homem sobre a mulher."

De acordo com a Polícia Civil, a estudante foi abordada pelo professor na saída da aula na UniCEUB na sexta-feira e ambos entraram no carro da vítima. Ainda conforme relato da polícia, Suênia teria ligado ao marido e afirmado que reataria o relacionamento com o professor. Desconfiado pelo tom da voz dela, o homem registrou um boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia. Enquanto estava em poder do professor, Suênia foi baleada três vezes. Rendrik se entregou ainda na sexta na 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, com o corpo da jovem no carro.

Para a secretária, as mulheres reagem de duas maneiras extremas: tentam contornar uma situação de ameaça por conta própria ou registram boletim de ocorrência. Em muitos casos, a denúncia à polícia não é suficiente e elas são mortas pelos companheiros. "Existe uma não confiabilidade no poder público", afirmou Aparecida.

A secretária disse que alguns pensamentos comuns são nocivos e estimulam a violência de gênero. "A sociedade colocou que o problema de briga de marido e mulher é um problema privado, não um problema público. E essa é uma grande questão que está colocada no problema contra a mulher para a questão dos homicídios", afirmou.


Fonte: portal terra

Jean Wyllys é ameaçado por homofóbicos

Ativistas reagiram ao tomar conhecimento de páginas na internet que incitam à prática de violência sexual e de homofobia. Entre as manifestações questionadas, estão uma campanha que pede a morte do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e um blogue que defende “penetração corretiva de lésbicas”.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) recorreu à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF). A demanda, assinada por Toni Reis, presidente da organização, é por investigação e providências para que o blogue e as páginas sejam retirados do ar e para que os autores respondam pelos atos criminosos.O blogue Silvio Koerich, fora do ar nesta quinta-feira (29), apresentava recomendações para se estuprar lésbicas com o intuito de supostamente “corrigir” sua orientação sexual. A “receita” inclui uso de “toca ninja”, luva, lenço e éter. E sugere que, se a vítima for conhecida pelo agressor, seria recomendável usar preservativo para evitar identificação.

Em outros textos, o mesmo blogue defendia que gays fossem enterrados vivos e incluía manifestações racistas, afirmando que os negros são uma “raça inferior” à dos brancos.A Polícia Federal afirmou, por meio do Grupo de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil, ser impossibilitada de avançar nas investigações. Por se tratar de apologia a crime, com pena de detenção, e não infração mais grave, não há meios para se obter a identidade do dono do domínio. Além disso, por ter final “.com”, registrado nos Estados Unidos, a apuração seria ainda mais difícil.

A campanha pela morte de Jean Wyllys tem um perfil no Twitter. Criado no último dia 23, há atualizações apenas até segunda-feira (26), com ataques a homossexuais e a defensores de direitos humanos. Homossexual assumido, o parlamentar é coordenador da frente parlamentar mista de diversidade e tem posição central na discussão do projeto de lei que criminaliza a homofobia.

Fonte: Correio do Brasil

sábado, 1 de outubro de 2011

Bell elogia show de Claudia Leitte e condena preconceito à música baiana

“Precisamos acabar com esse preconceito em relação à música baiana ou a qualquer som que não esteja no eixo Rio de Janeiro-São Paulo”, disparou Bell Marques, líder do grupo Chiclete com Banana. Em entrevista exclusiva à Tribuna, o cantor defendeu o axé music, teceu elogios à apresentação da cantora Claudia Leitte na 11ª edição do Rock in Rio e criticou outras participações do festival.

“Foi um dos poucos shows que assisti e fiquei impressionado, achei que a Claudia se preparou muito bem, foi extremamente rigorosa e fez uma apresentação digna dos baianos”, enfatizou.

O espetáculo da cantora foi assistido por mais de 100 mil pessoas na Cidade do Rock, porém, gerou polêmicas e comentários nas redes sociais. Para alguns, uma cantora classificada como estilo Axé não deveria se apresentar em um evento que tem o rock como mote principal.

Dentre os posicionamentos, um ganhou maior destaque. A roqueira Rita Lee postou no Twitter sua opinião.  "Não assisti Claudia Leitte. Meter o cacete no conforto do anonimato é fácil. Apresentar-se em ninho estranho não é para maricas”, escreveu Rita, no microblog.

Críticas a parte, Claudia manifestou-se sobre a sua participação no Rock in Rio e em relação à declaração da rainha do rock brasileiro em um texto intitulado “Depois de Rita quem se irrita?”.

O comandante da “Nação Chicleteira” fez questão de expressar a sua revolta em relação às críticas direcionadas à cantora, às quais considerou preconceito em relação à música baiana. “Há muito tempo que o Rock in Rio deixou de ser um palco de rock, Milton Nascimento é um cantor de rock? Não.


É um artista maravilhoso, uma pessoa encantadora, que eu amo, mas, desafinou e ninguém disse nada. Eu garanto que se fosse um artista baiano todo mundo ia dizer que baiano não presta, que o baiano precisa aprender a tocar e olhe que temos um celeiro musical monstruoso, nossos artistas são de primeira grandeza”, diz.

Para Bell, esse sentimento vem de uma camada que “deve abrir os olhos, pois o rock é um ritmo musical que sofreu muitos preconceitos e durante muito tempo lutou contra isso e em favor da liberdade de expressão, esta era uma das principais bandeiras de quem fazia rock nos anos 60”, lembrou.

Ele criticou ainda a apresentação da banda Paralamas do Sucesso com Titãs e Orquestra Sinfônica, na abertura do evento. “Não foi a toa que o Herbert Vianna estava com cara de bicho durante a apresentação, pois a banda estava totalmente desequilibrada e fez um péssimo show”, disse.

Bell Marques não conteve palavras para descrever o que foi, em sua opinião, o show da cantora americana Katy Perry.

 “Parecia que ela estava no programa da Xuxa, aquilo era a coisa mais ridícula do mundo, mas, em compensação, quem estava antes dela foi Claudia Leitte que fez um show maravilhoso, profissional, apresentou muitas vertentes, muitas variações. Do mesmo jeito, se fosse uma dupla sertaneja maravilhosa, estaria todo mundo criticando e porque ela (a dupla) não pode cantar num palco daquele?”.

E provoca: “Garanto que 90% das pessoas que estavam lá (no Rock in Rio) era “Chicleteiras”, se estivéssemos lá, a plateia iria à loucura e ia mesmo”.

Fonte: Tribuna da Bahia Online